VIVA BEM - 05/09/2022 14:15 (atualizado em 05/09/2022 14:20)

Campanha "Setembro Verde" estimula a doação de órgãos

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Andréia Fiorini Bomfim – gerente enfermagem UTI / Divulgação

No último mês o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso viveu um momento histórico: ocorreram duas cirurgias simultâneas de captações de órgãos, em pacientes de 24 e 59 anos. Equipes de transplantes do estado de Santa Catarina participaram das cirurgias. Na ocasião foram captados Fígado, Rins e Córneas. Além disso, 2022 tem sido um ano atípico e de números muito positivos em relação a doação. Já foram realizadas 7 cirurgias de captação de órgãos. E ainda temos quatro meses pela frente. 

As famílias estão cada vez mais informadas sobre o processo de doação de órgãos. Isso ajuda muito em todas as etapas, que começa no acolhimento da família. Ter clareza de como tudo funciona, ajuda na resposta positiva para doação. 

A campanha Setembro Verde é alusiva ao “Dia Nacional da Doação de Órgãos", instituído pela Lei nº 11.584/2.007. 

O objetivo da campanha é conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos, e incentivar as pessoas a conversarem com seus familiares e amigos sobre o assunto, pois esse ato só ocorre mediante a autorização familiar.

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As filas de espera para receber um órgão ainda são longas e desproporcionais ao número de doações, sendo inferior à demanda. Conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de órgãos é fundamental para equilibrar essa lista de espera. Mas os desafios são grandes, que vão desde a recusa das famílias em doar, desconhecimento sobre o assunto e o desconhecimento do desejo de seu ente querido. Muitas ações são desenvolvidas para reverter esse quadro, e a campanha Setembro Verde tem papel decisivo, pois traz o assunto à tona e fornece todas as informações necessárias à população.

O que é doação de órgãos?

Doação de órgãos é um ato nobre, de generosidade e amor ao próximo. Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. É fundamental que a população se conscientize da importância do ato de doar um órgão.

Como se tornar um doador?

O passo principal é conversar com a família e deixar claro o desejo de ser doador de órgãos.
Não é necessário deixar nada por escrito. A doação só acontece mediante a autorização familiar documentada.

Quando podemos doar?

Doador Vivo: A doação de órgãos, como o rim e parte do fígado, pode ser feita em vida, para um familiar próximo (até 4º grau consanguíneo). Quando for para uma pessoa não aparentada é necessário a autorização judicial. 
Doador falecido: São pacientes em decorrência de traumas/doenças neurológicas graves. Já a doação de outros órgãos, como coração, pulmão, pâncreas, entre outros, só é feita em situação de morte encefálica.

Para quem vão os órgãos e tecidos?

Os órgãos são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que estão aguardando em lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado. Esse processo, além de justo, é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.

Após a doação de órgãos, como fica o corpo?

A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna.  O corpo não demonstra sinais visíveis após a captação de órgãos. Todo doador pode ser velado de caixão aberto. 

“Doar órgãos é doar vida”.

Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto.

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos e tecidos do mundo, que é garantido a toda população por meio do SUS, responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no país. 

Para vencer a desproporção entre número de pacientes na lista e o número de transplantes realizados, é importante conscientizar a população sobre todas as etapas do procedimento, que começa com o diagnóstico de morte encefálica de um potencial doador e termina na recuperação do paciente que recebeu um novo órgão.

Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste                            
Andréia Fiorini Bomfim – gerente enfermagem UTI / Coord. CHT do Hospital Regional – COREN / SC 106756
Diretor Técnico - Vinicius Negri Dall’Inha - Cirurgião Oncológico – CRM 15904 / RQE 13771


Fonte: Ascom Hospital Regional
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